Irei daqui para onde os ventos gelados sopram
E tremerei toda a noite
Sem limites para te esquecer.
Quem me dera
Poder comer o teu cancro
Durante uma semana inteira
Onde atraido pela tua armadilha
Ficaria lembrado
No que vi horrorizado.
Irei para onde os ventos sopram
E tremendo toda a noite
Vou-me lembrar
Do que vi correndo.
E o sangue a subir
E as veias a latirem
E tu morrendo aos poucos
... E tu morrendo aos poucos.
Irei daqui para onde os ventos gelados sopram
E tremerei toda a noite
Sem limites para te esquecer.
Paulo Martins