Já não vejo portas se abrirem
Ou mesmo janelas entreabertas...
Apenas poucas frestas de uma velha passagem,
Onde sonhos foram secretamente desenhados...
Frestas que trazem de volta inesquecíveis momentos,
Rompendo o silencio frio da solidão
Amenizando dores e inquietações
No afago de minha alma...
Cogitando assim... uma possível volta...
Insana espera a me iludir
Sustentando falsas expectativas
Condicionando-me a migalhas de atenção
Obrigando-me a essa infindável espera...
Frestas...
Data de publicação:
Domingo, 14 Janeiro, 2007 - 13:19
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