O eco que ouço da minha dor,
(re) bate nas paredes deste infindo vazio,
E por vezes deixa-me insana.
Prostro-me imóvel e ciente de;
Não pode tocar,
Não pode realizar,
E nem ao menos sonhar.
São fósseis dos grandes sonhos,
Caminhos do qual,
(in) voluntariamente desviei-me.
Posso sentir-me desaparecendo aos poucos
Presa em cada devaneio desfeito
Sequelas adornam minha alma
E tento regurgitar-me de mim.
Neste instante, nada, nada sou.
Apenas um corpo, procurando por amor.
Enide Santos 11/05/14
Comentários
Arnault / Enide S.
Parabéns poetisa.
Seu poema merece um grande aplauso.
Arnault