Eu não vejo mais o mundo como antes
Mesmo quando a paz parecia distante
Mas tenho a certeza que um dia, eu espero
Ele será pelo menos do jeito que eu quero
Eu não vejo mais o tempo que passa
Que envolve no meu espaço de graça
Me tira o sentido e me afasta
Na cura, na calma me basta
Eu não vejo mais a cor da manhã
No poder, no sentido de ser
Tem horas em que a vida pesa na alma
E a triste certeza demora
Eu não vejo a luz que ilumina
Eu não ouço o som que apavora
Eu não calo a boca perdida
Eu não enxergo a vida lá fora.