As lágrimas secas, o falso sentido
O vermelho perdido em nome da paixão
O sexo vencido, o prazer inibido
Um coração que sofre sem menor razão
Soalheira esta noite que te espero
Mesmo nas agruras da vida és divinal
Espero sem pressa, para sempre te quero
Espero sem desespero a afinidade
Voltar sem nunca de ti tomar liberdade
Sinto que estamos sós, talvez magoados
Contendo a insaciável vontade
Cada um para seu lado, amargurados
Naquela vida de coral, hoje sem cristal
A saudade que mata este rosto de sal
Direitos Reservados - Pedro Lopes