E dizem que a escravidão acabou! Não sabem do meu sentimento de amor que coagido a viver acorrentado a falsidade, me assolou o viver no dissabor de uma vida medíocre, tornando-me escrava da mentira, mentira que ceifou-me a juventude alegre, transformando-me num ser propício as tristezas de uma vida idosa; As correntes que me ferem o punho do caráter sombrio estão enferrujadas pelo tempo, o tempo de velho tornou-se fraco e obsoleto não me dando condições dignas de liberdade, hoje, aspiro na misericórdia divina o rejuvenescer do meu tempo, a autonomia dos meus dias e a eleição de um amor passível de entrega mútua.