Perco-me nesta tua ausência,
Como um céu carente de Sol após uma tempestade,
Perco-me nesta nossa distância,
Como a areia que anseia pelo beijo salgado do mar,
Perco-me nesta minha demência.
E grito!
Grito para que ninguém me oiça.
Afastas-te num momento,
Esqueces-me por alguns instantes.
Afastas-te no tempo,
Durante horas angustiantes.
E grito!
Grito para que ninguém me oiça.
Peço uma palavra, um sinal,
Um simples gesto tão banal.
Peço que tornes seguro o incerto,
Peço que faças do longe o perto.
Ansioso em momentos de incerteza,
Receoso destes dias de Verão.
Quero ter de volta aquela minha princesa,
Que tão bem me consolava o coração.
Tenho medo...
E grito!
Grito para que ninguém me oiça.
Comentários
HuNbErAHt
Oie poeta ! Como vai? Quantas vezes gritamos ao mundo a nossa dor..e parece que tampam os ouvidos..o sosorro não vem..Precisamos que alguém nos ouça..mas um alguém especial,que nos ampare pela vida..fique ao nosso lado..e nos tome como seu..A dor da ausência é tão graande qque o sofrimento abafa a voz..Beijos poeta nessa bela alma...E adorei o seu grito !
♥ Beijos na sua bela alma de poeta .♥
♥InSaNnA♥