Tudo é mentira
quando não sabes quem és.
Tudo perde o sentido
quando já não tens o mundo a teus pés.
Sossegado,
sofrego,
perdido absorto...
O sorriso se esvai, disforme
nas montras da cidade.
Tudo igual,
indiferente;
sem rumo, descontente...
Sozinho e cansado
num passeio amargurado,
se descobre longe e divino
na verdade escorraçado.
E por quem foi?
Se por ele ou por alguém?
Como se pode perder nos vislumbres
da luz d'aquém?
Não desistas ó guerreiro cansado
de desditar essa sina de quereres
ser esse mestre, esse senhor
a viver a meu lado.
Lídia de Sousa 12-05-06
Comentários
Oi @iram
Tens uma forma de escrever muito intensa, ao ler teu poema me veio a imagem de uma lança lançada ao ar, até teu destino alcançar.
Parabéns
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Obrigado Fernanda pelo seu
Obrigado Fernanda pelo seu comentário e pela sua visão.
Lídia de Sousa