- Alô, está na hora de vocé voltar.
- Não, quem é vocé para me ditar?
- Sou vocé, aqui neste lugar.
- Como? Já chega, deixe de brincar.
- Vamos, estou aqui para o buscar.
Chegou sua hora, toca a embarcar.
- Este lugar eu não quero abandonar,
o que preciso é apenas respirar.
- Se vocé não me acompanhar,
diga-me o que promete mudar.
Mas atenção, se vocé faltar,
o chamarei noutra hora, noutro lugar.
- Eu...eu posso tentar recomeçar,
voltar a sonhar, voltar a cantar,
voltar a olhar, voltar a amar,
nada mais ocultar nem dificultar.
- Sendo assim, essa pedra vou elevar,
para que vocé volte a caminhar,
por isso não vou adiantar,
sua hora neste lugar.
Mas se à promessar faltar,
noutra hora, noutro lugar,
para outro mundo sem demorar,
voltarei para o acompanhar.
Comentários
-> Marco Magalhães
Carpe Diem!
TDM
Trabis,
Por ser verdade,
Carpe diem quam minimum credula postero
(colha o dia, confia o mínimo no amanhã)
Amigo Marco
Homem pare com esse negócio. Não queira papo com ela, quem sabe ela não goste...
Minhas saudações para com ela são formais, pois tenho respeito, assim como respeito a vida.. Eu não sei nem aonde ela nasceu...
Um abraço
Parabéns pelo poema.
Amigo Zedio,
Ninguêm gosta dela...rsrsrsr
Mas até o nosso amigo Trabis diz que ela é a Salvação.
Sabe que em muitos casos eu concordo...
Por vezes aqui em baixo é mesmo o inferno.
Mas fique descansado que eu não namoro com ela não.
rsrsrsr
Marco
Marquinho....estais vestido de preto?Nâo quero papo com a morte não!Que ela me pegue,sem aavisar..e que eu tenha o sono dos justos..Mas,o certo,é que a morte..é o certo..rs..Mas qquero pensar nisso agora não..Mas como sempre,amei mais esse poema seu !Beijos cheios de vida em sua alma vivinha de poeta.