Cálido horizonte flutuante de amargura,
Que vagueia na percepção penosa do olhar,
Abstrai lentamente um pedaço do lugar,
Onde o forte ego canta, clama e sussurra.
Esplendorosa formação de colorida figura,
Que incendeia o coração de quem amar,
Modificai brandamente o desejo de sonhar,
E redige o silêncio alegre da formosura.
Em risos murmurantes no solo sedento,
Veste-se a alva no sufrágio do branco véu,
Despe-se da roupagem do egoísmo intento.
Respira teu bondoso perfume sobre o céu,
E passeia na aragem que sopra pelo vento,
E nesse momento a terra toda tira seu chapéu.