A vida se degrada a cada calçada
A cada dia, noite, a cada balada
Fumamos, bebemos, beijamos bocas anônimas
E só depois de dias, aparecem os sintomas
A solidão, o vazio e a saúde pedindo socorro
Não apenas pelos cigarros e bebidas
E sim por conta de seu ser, seu corpo,
Estar se contaminando com a boêmia
Com a luxuria disfarçada de alegria
Buscamos sentido no nosso dinheiro
Mas fazer o que se o ouro não da alergia
E a lata não brilha
Pensamentos sem moral
Ou moralista demais
Mas quando a cerveja desce
Todos os pré-conceitos se desfazem
Assim a vida vai se dissolvendo:
Baladas, bares, haves, festas
Cigarros, bebidas, amnésia
E enquanto isso eu não vivo,
Vou sobrevivendo