Rio 10/07/2005.
Pergunto-me a todo instante,
Quando foi o momento culminante,
Em que esta paixão avassaladora,
Invadiu-me tornando-se uma pletora.
Já apelei para tudo, até pra cabala,
Para ver se consigo deixar de amá-la,
Mas o vírus do seu amor não se abala,
E a minha auto estima fica na vala.
Meu coração insistente proclama,
O direito de manter esta chama,
Triste, pelo seu amor reclama,
A razão, com razão, sua morte clama,
Esta chama que não se apaga,
Que deixou o meu peito em chaga,
Ansiando pelo seu beijo de ungüento
Para amenizar o meu sofrimento.
Como preciso do ar que respiro,
Minha alma! Está dela cativa,
Minha boca anseia pela sua saliva,
Será assim até meu último suspiro?