Sou jacinto,
esquecido,
sem tempo,
perdido,
num descampado
sem jardim
fecundo de verde,
sob a protecção
da sábia e espinhosa acácia.
Uma borboleta vinda do céu,
mesclada em tons de amor,
se encantou de mim.
Morro de saudade,
depois de em cacho florir
e renasço de esperança,
na espera do doce beijo,
no encontro
com o meu existir.
Já não temerei Zéphyro.