Meu querido amigo,
É meio esquisito,
Descrever, testar,
Uma forma certa de te ver,
Por vezes te admiro,
Prendendo um sorriso,
A observar,
Tua forma reservada de pensar,
Conversas com calma,
Outras me faz perder a alma,
Em meio as tuas palavras e enredos,
Criticas,
Conversas,
Coisas sem reservas,
Sinto-me forte e às vezes fraca,
Sob a tua voz,
Em meu ser meio que cala,
Um pássaro selvagem,
Que esquenta meu sangue,
Em uma revolta,
De por tudo sempre a prova,
Procurando defeitos,
Até quanto?
Perco a noção do tempo,
A discordar,
A recortar da tua boca,
Da minha,
Uma implicância,
Fruto da arrogância,
Mas só assim,
Me sinto meio alegre,
Com teu jeito moleque,
A curtir, palavras, que rolam, se enrolam aos nossos pés,
Trocamos as vezes de papeis,
Não és mau,
Apenas representas,
Um desafio,
A espantar o frio da rotina,
Em nossas brigas,
A encobrir,
A falta quando o dia escoa,
Em um rio calmo,
Sem te ter em meu encalço,
Escoando,
Estorvando.
Amigo diferente
Data de publicação:
Segunda-feira, 10 Julho, 2006 - 00:46
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