Como gostaria de te abraçar agora,
nesta noite mágica, aqui no meu canto,
dar-te a lua, nesta mesma hora,
não perder nada deste suave encanto.
Em amor sonhar não é atrevimento,
posso permitir-me esta rebelde ousadia.
Serena estou, livre no pensamento,
rude e áspera apenas a cobardia.
Espero no tempo alcançar algo mais,
que um simples e meigo olhar.
Num abraço longo me deter,
naquele beijo me perder.
Silenciar meu grito na madrugada,
pôr fim a tão nobre cruzada.
Ser folha pelo vento transportada,
e flor pela sorte bafejada.
E ainda que no meu leito,
se não demore esta crença,
espero num abraço que te vença.
Abraço
Data de publicação:
Segunda-feira, 30 Outubro, 2006 - 02:58
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