Exilada de sua esfera, minha alma tornou-se triste e fria, aprisionada a tanto tempo, fecunda a morte reprimindo seus desejos de amor, e entre chuvas e trovoadas segue passiva, então, deita-se no leito da morte e apenas sonha com dias vindouros de extrema ventura, e permanece entregue a sua sorte, ao se levantar cansada do leito disforme de vida, se depara com a realidade nua e crua, e desconsolada, chora o choro dos fracos e oprimidos, a opressão lhe oprime o seio caído e triste, e lágrimas sentidas lhe banham a face murcha e cansada pela dor do dissabor, a causa do grande mal estar, nunca fora desvendada, mas, sabe-se que ama esta alma, e ama com nítida perfeição, ama na forma mais profunda que pode um ser vivente sentir, e vivendo amasiada ao desamor chora num riso largo de dor, e sem alternativa se entrega a despedida, privada de um grande amor.