Sob as pálpebras do tempo
rasgamos a madrugada!
Invadimos as veredas da noite,
despimos nossos sonhos
por detrás das dunas,
onde o mar se acaba com a voz em fúria.
Será o cais do amor mais lascivo
ecoando delírios de fogo e sal,
num vai - vem de prazer
por entre as vagas!
Em marés de espuma e desejo,
nosso mar se derrama na mais densa onda!
Explosão de orgasmos
no fulgor de um relâmpago submerso…