Quem vive da saudade é porque não tem esperança
Um dia choraremos nos pés da natureza
Pedindo clemência para a volta da pureza
Antes que o mundo se vista de tristeza
A amplitude da minha maré de versos é definida
Até o deserto do mar que nunca será morto
Levarei comigo todo sonho azul da minha vida
E junto com minha esperança aportarei naquele porto