Foto de Costa e Abrantes

Prefiro

Prefiro

Muito tempo se tornou pouco
Pouco tempo se tornara muito
Poucos minutos mais valiosos que o mundo
De todo jeito
De todo modo
Procuro o mínimo motivo para estar em teu colo
Se estou moribundo
Basta te ver para ser maior que tudo
Morra o fim da vida
Festeje-se o nascer do novo dia,
Dia de risos vezes risos e risadas no infinito
A lenda vira verdade
E a verdade mito
Prefiro beijá-la a ficar sem isto
Prefiro seu mimo a ser menino
Inocente criança,
Crescerá sorrindo
Será o homem que antes fora menino
Terá uma luz rara de esperança
No profundo íntimo

Foto de Costa e Abrantes

Mais

Mais

Mais uma vez
Quem dar uma dar três
Com muito ou pouco espaço
Em pé, de quatro ou frango assado

Tudo em ti é farto
O mundo entre as pernas
Fogo e paixão dos assanhados

Quando cansar eu paro
Mas se quiseres mais
Fique em cima e faça o seu trabalho

Foto de Costa e Abrantes

Volúpia

Volúpia

Amor e amar durante dias
Exceda-me a energia
A força motriz da relação em demasia
O cheiro no ar é de ousadia
Volúpia cristalina
Hoje mulher, antes menina
Prazer em te ter por cima
Sou o rei e tu és a rainha
Eras como me dizia
Calcinha comestível vicia
Após brigas?
Sexo é anistia
Ações sexuais são lindas
Narradas e lidas
Inventadas e curtidas
Compartilhadas, versadas
E originam rimas

Rimas explicitas
Dúbias e amigas
Sérias e queridas
Contato íntimo?
Delícia!

Foto de Costa e Abrantes

O óleo

O óleo

Técnicas mnemônicas do cômputo do amar
Sem fadiga, sem cansar
Nosso deitar
Para amar-nos com intensidade no beijar
Tremer, gemer e desfrutar
Se és mais quieta, esqueça o gritar
Concentre-se em suar
Minha missão: fazer tua vagina gozar
Sinta cada pelo de tua,
Quero dizer, minha,
Vulva se arrepiar

Mamilos suados com óleo de mar
Fragrância pimenta rosa
Que só de lembrar
Faz meu pequeno ereto falo falar
Assiste-me, aprenda a mordiscar
Guerra e brigas emanarão
Para fazer-me parar
Parar para quê
Frear meu ser
De induzir teu corpo
De viciar em nos ter

Foto de Costa e Abrantes

Soneto da virgem

Soneto da virgem

Narrarei minha história
O beijo ardente e a glória
A virgem que fui outrora

Fora bom como disse a senhora
Sensação imensa na hora
Minhas roupas arrancadas fora

Morrendo de prazer antes e agora
Quisera eu que o tempo parasse
O movimento continuasse
O momento não acabasse

E que o deleite em mim se personificasse
Que a noite perdurasse
Que o falo não faltasse
É gostoso perder a virgindade!

Foto de Costa e Abrantes

Sexo e vaidade

Sexo e vaidade

Agora a flora aflora puberdade
O gênero pueril
Clama liberdade
Ato e atos selvagens
Relações tais
Sexo e vaidade
Os sons dos amores e verdades
Nasce criança e vaidade
Dois corpos são vivacidade
Conecção de mentes e espiritualidade

Quem dera ser a eternidade
Hóspede em meu coração
Para sempre morardes
Assim eu iria brincar numa infinidade
Fazer amor até a fadiga da imortalidade.

Foto de Arnault L. D.

Pedras da Lua

O amor, mesmo consumido
jamais torna-se em nada.
Ele muda o jeito sentido,
torna-se encanto de fada...

Doce a amargar a boca
e aos olhos úmidos brotar,
feito em tristeza; a concha oca
de ser, porém, não mais estar.

O amor está aonde ecoa,
o meu, está em mim, quiçá...
Em não sei está, se escoa,
nalgum lugar do tempo há.

Juntos no oculto, sob a lua,
ouço um eco assim dizer,
palavras doces da voz sua,
antes de tê-la e me esquecer.

Assim, espreito tal um voyer.
Vultos sentir qual foi sentindo,
com olhos da alma mister
reve-la fora ao mundo infindo

No intáctil ainda se ama...
Rir lágrimas secas, velho jogo.
No frio carvão, sopro chama,
logo se inflama e luz o fogo.

Ainda estou em mim guardado,
preservado onde fora aquém.
Tempo, ruas, vez fossilizado,
nas pedras que a memória tem.

Foto de Costa e Abrantes

A cópula

Às vezes as estrelas chegam mais perto de nós
Embaixo dos lençóis
Para versar o copular
Algoz
Sim, deveras atormenta-me este sentimento
De ser apenas sexo e casa de espelhos
Algemas e só segredos
Que me queres não como homem teu
E sim como escravo seu
Um submisso
Um grito indizível
A cópula indelével
Quem és é um mistério.

Comporei um soneto
Dois tercetos de desejo
Dois quartetos de almejo
Banhados em puro e límpido esmero
Só brandura, ausência total de toques austeros

Seja a minha melhor na cama
Quando me chupas
Quando me amas
Quando me arranhas
Quando me amarras
Por tuas teias e garras
Abrace-me e jamais me larga.
Mostre-me seu pompoar
Alterne entre o rápido, médio e devagar.

Foto de ArielFF

Saudade tua

Ao teu lado eu crescì
Minhas melhores risadas eu rì
Meus melhores momentos vivì
E aos poucos o mundo conhecì

Ao teu lado eu era feliz
E foi pouco ou muito que fiz
Que te levou pra longe de mim
Que me levou pra longe de tì

Doeu depois, e doeu na hora
E juro que ainda dói agora
Mas acho que já não dá mais
Nem pra pensar em voltar atrás

Os tempos são outros
E eu mudei tambem
Os sorrisos se tornaram poucos
E as pessoas agora vão e vem

Ainda vejo os nossos sorrisos
Estampados em outros tempos
De que agora só sobram vestìgios
Que logo também somem no vento

Estúpida e vertigiosa saudade
Uma hora tens que partir
Que com essa dor no meu peito
É que eu não posso seguir

Foto de ArielFF

Poesia de molho

Vou deixar essa poesia
De molho uns dias
Pra ver o que acontece
Se estraga
Ou se esfria

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