Foto de Patricia Biase

A vadia

Sou eu que chamam de vadia, aquela que a tempos não ver a luz do dia. Eu ofereço prazer, aquele que quiser me ter! Eu sou a que chamam de vadia.

Foto de Patricia Biase

Mundana

Venho e venho de longe, hora no cais, hora no calçadão, cada cliente é uma história. É um amor rápido e pago!

Foto de Patricia Biase

A prostituta

Eu sou aquela que é de todos e de ninguém é! Eu sou a prostituta aquela que na labuta da camas luta!

Foto de Arnault L. D.

Mosaico

Algo em mim é a terra
e algo de mim é o ar.
Trago em mim campo e serra,
espuma da onda a espraiar.

Cresceu comigo a estrada,
passos, trama em desalinho.
Qual linha a tecer fiada
e me fez assim, caminho.

Algo em mim é a terra
e algo de mim é o mar.
Trago confim o que encerra,
velhos passeios do lugar...

Planta de longas raízes
ligada ao berço a distância,
nutre a seiva, reprises
do viver, lar e infância.

Algo em mim é a água,
bebida, sentida, igual.
Oceano, chuva, mágoa,
mar, suor e lágrima... sal.

Sou também a minha casa,
cidade, bairro, a rua...
Donde fui, e criei asa,
cada, em mim, continua.

Foto de MarcosHenrique

Sustento de um sorrir

Se o sol já não fulgurasse no firmamento
E as estrelas já não me dispenssassem o seu brilhar
Somente um lampejo, em luz ao pensamento,
De uma só coroa de mais bela arcada dentária
Me seria suficiente para suportar tão densas trevas

Foto de Costa e Abrantes

A prostituta.

A prostituta

Ela atendeu-me em casa
Voraz e como um animal de raça
Não cansava, mas me fatigava
Não parava
Estava tão molhada
Que meu membro
Só escorregava
Uma hora
A melhor hora narrada
Muitos caprichos
Intensa gozada
Lindo o jeito que ela me olhava
Estava fingindo?
Ou será que gostava?
A melhor hora por mim já paga
Não me beijou na boca,
Mas mesmo assim eu me apaixonava
Só queria mais do cheiro dela
Da sua marca
Com o seu gemer profissional
A prostituta me excitava.

Foto de jaynexus

Aurorá

Das palavra singela de um garoto da favela aos lábios da madame gentil que por uma moeda daquele moleque comprou um barril do qual esbanjou sua beleza enquanto descia aquela ladeira exibindo seu explemdor transbordou tanto amor que os moleques do morro do jojo aquela pelada parou ou morena bela a idade é como um panteira exuberante reluz mais que diamante e transborda seu amor

Foto de Siby

Mundo azul

Como a aquarela tem a sua diversidade,
No mundo vivem diversos seres humanos,
Estranhos, amigos, parentes ou manos,
Todos com sua própria personalidade.

Alguns seres parecidos, outros diferentes,
São como uma aquarela,com as suas cores,
Ou como um jardim com diferentes flores,
Onde a beleza se harmoniza nos contrastes.

Muitas tradições entre as nacionalidades,
Entre os seres humanos faz a diferença,
Mas todos trazem consigo muita esperança,
De alcançar os seus ideais de felicidades.

Quisera que não existisse preconceito,
Pelo mesmo sol somos todos iluminados,
Filhos da mãe terra, somos irmanados,
Em um mundo azul que pede paz e respeito.
(Siby)

Foto de Ivone Boechat

Mulher madura

Esse ar puro
oxigenado de maturidade
me dá o aspecto de que já vi tudo na vida,
disposta a rever a própria vida.

Esse jeito felino ou de criança
me dá a certeza de ser forte como nunca,
agarrada nos braços da esperança.

Este sentimento de mulher humana
me dá o direito de viver feliz,
inspirando segurança,
como se já tivesse feito tudo
o que sempre quis.

Essa determinação de chegar faceira,
sem ter que explicar nada
nem dizer porque,
me dá a sensação
e estar no auge da vida,
a vida inteira.

Ivone Boechat

Foto de Arnault L. D.

Em outro lugar

Faça um pouco de quietude
para assentar a areia,
decantar a turbidez d’alma.
Faz calar a dor, e amiúde,
quem sabe a loucura meneia
se houver um pouco de calma...

Fecha os olhos, não mais procure
no turbilhão de luz e fúria,
na ensurdecedora algazarra,
um tal remédio que lhe cure
destas feridas, da algúria,
da cica que a vida amarra.

Meu ar, tão cheio de fumaça;
vento não leva, traz areia...
A vida escorre das metas,
quebra os planos, faz mordaça.
A esperança a pulso ateia;
vem o destino a impor setas.

Sigo, mas numa louca dança;
aos trancos, morro abaixo sigo,
mas a ternura ainda existe,
o sonhar ainda se lança
em asas livres, no abrigo
que guarda a fé que insiste.

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