Foto de Carmen Lúcia

Não queria que fosse assim...

Não queria...
sofrer duras consequências,
atar-me de abstinências,
ter que roer os ossos,
captar dores e lamentos
meus, teus, nossos...

Não queria ...
ser tão incontingente,
rebelar-me com problemas de toda gente,
ser um pouco mais complacente;
bradar alto o que sinto, o que sentes...

Não queria...
Ter esse sangue quente
que corre nas veias, borbulha inerente,
tropeça, recomeça
e segue sempre em frente.

Não queria...
Ser apenas uma voz ou porta-voz,
mas o coral de uma orquestra sinfônica
e em volume máximo deixar as pessoas atônitas.

Não queria que fosse assim...
Gentes se afastando,
amores se desgastando,
flores se fechando,
continentes se desagregando,
oceanos se revoltando,
planeta pedindo fim.

Não queria que fosse,
mas está sendo assim...
Aos poucos vão tragando
a vida que há em nós, em ti, em mim,
e toda a inconsciência se revela
nessa inconsequência que impera.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Saudades de Coimbra

Saudades de Coimbra
Que saudades de ti tenho
E Que bela recordação
Do penedo da saudade
Dos tempos que já lá vão
Penedo da saudade
Refúgio de poetas
Onde estão escritos
Lindos poemas nas pedras
Penedo também meu refúgio
Onde tanta vez eu pensei
No que ia ser da minha vida
Tanta vez que eu lá chorei
E o belo jardim da sereia
Que era um sítio de paz e sossego
Onde os estudantes estudavam
Sem terem qualquer medo
Recordações da Sé Velha
Das serenatas que lá ouviam
O seu largo enchia de gente
E todas as serenatas aplaudiam
Coimbra e as tuas repúblicas
Que vida te davam cidade
Tempos que já lá vão
Que me deixam tanta saudade
O Portugal dos pequenitos
Que por tantos é visitado
É onde se vê a história
Onde é tudo nos é contado
Coimbra que és tão bonita
E a tua imponente universidade
Que vista sobre o Choupalinho
E toda Coimbra linda cidade
Montes claros no alto
Com vista sobre a cidade
O Mondego la ao fundo
E a torre da universidade
Se eu fosse um poeta
Das minhas recordações
Sobre ti só escrevia poemas
E tantas lindas canções
Coimbra cidade que me acolheste
Quando ainda era criança
Não me esqueço de ti
Estás na minha lembrança
De: António Candeias

Foto de poetisando

O cupido

O cupido me acertou
Com uma força brutal
O meu coração explodiu
Tanta foi a sua felicidade
E tanta alegria ele sentiu
Na minha vida tudo mudou
Assim que o cupido me atingiu
Com a sua seta certeira
Levo dias e noites sonhando
Como só agora sou feliz desde
Que o coração foi atingido
Como amo de verdade
Não é um amor fingido
O coração não para de cantar
O meu sorriso agora é aberto
És um amor que está longe
No coração estás bem perto
Abençoado sejas cupido
Que em boa hora me atingiste
A minha alma está feliz
Eu deixei de ser triste
O meu coração explodiu
De tamanha felicidade
Assim que o cupido o acertou
Com um amor de verdade

De: António Candeias

Foto de poetisando

Não sou de muitas falas

Não sou de muitas falas
Sem falar não sei mais quem sou
Pouco mais sei do que o que faço
Sou pouco mais daquilo que sou

Queria ser ainda muito melhor
Mas não sei como fazer
Muita vez queria sumir
Ou mesmo até desaparecer

Amava ter tido muito mais
Bem tentei mas sem o ter
Tanta vez queria sumir
Mas muitas mais desejo viver

Sou tudo o que está escrito
É o que sei melhor fazer
Falo por meio da escrita
Onde falo do meu viver

Posso até falar demais
E escrever o que não devia
Na escrita me solto
A falar eu não o diria

Sou mesmo de poucas falas
Quem me conhece sabe-o bem
Na escrita consigo dizer
O que a minha alma tem

De: António Candeias

Foto de poetisando

Não desejo

Não desejo que fiquem comigo
Por de mim terem piedade e dó
Senão gostam como eu sou
Antes quero que me deixem só
Por muita amizade que falem
Quando eu vejo ela não existir
Mostram me boas aparências
Levando todo o tempo a fingir
Por tudo isso que estou vendo
Para que me estarem a enganar
Se é para me verem feliz
Antes sozinho quero estar
Já conheço muita gente
Muita mesmo até demais
Que se dizem meus amigos
Mas que o foram jamais
Desculpem se vos ofendo
Mas tinha que isto dizer
Vale mais estar sozinho
Que mais tarde vir a sofrer

De: António Candeias

Foto de rangelbastos

O que temos?

Muitas vezes, não temos
o que queremos,
mas se amamos
o que somos
e
como somos,
temos...
mais do que podemos.

(Rangel Bastos)
03/08/2007

Foto de rangelbastos

Gritos Silenciosos

Meu coração ferido grita por socorro,
e com gemidos inexprimíveis
eu quase morro,
ele grita silenciosamente...

E no silêncio paira a angustia,
companheira em minha solidão
mas a angustia e tão forte,
força que despedaça meu coração.

E esse grito apenas eu escuto
são gritos tão altos
que formam em mim um escudo
assim,

guardo pra mim,

a angustia que
faz gritar meu coração GRITAR.

(Rangel Bastos)
25/07/2007

Foto de rangelbastos

Apenas leia.

Preciso falar, gritar... ser ouvida ou pelo menos lida.
Não precisa gostar, não precisa entender.
Apenas leia.
Leia novamente.
e novamente,
Obrigada.

Foto de rangelbastos

PERDIDOS DE SI MESMOS

"Eles se amavam,
mas como todo casal eles brigavam.
Chateados e, muitas vezes magoados, se suportavam,
não se falavam.

Até, então, que ela o procurava
outras vezes, era ele que não aguentava,
assim ele chorava, ela chorava
e tudo voltava.

Mas um dia não se procuraram,
então, ela de cá, ele de lá, continuaram a viver,
mas sem se achar,
Perdidos de si mesmos.

(Rangel Bastos)
31/07/2007

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Grande Amor

"Se amar é vida, vivo além da vida porque te amo além do amor."
(Rangel Bastos)
26/07/2007

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