Cada vez mais estou Sol
Na tua eterna Lunaridade.
Galactessência da maturidade
De tua noite sem dia.
Ó, magnífica harpia!
Gana de rimas serenas!
Leva a ela o poema
Para que a voz não me falte.
Bardo da minha humildade,
Saiba: por mim és amado
Mas te daria calado
Pelo toque da Lua querida.
Perdida entre rosas e cravos
A lua me desaparece
Mas, como de prece, que chora,
Depressa seu brilho aparece.
Sim, chego à matina tranqüila.
Disposto, e vivo, e sereno!
Mas choro as sangrias do dia
Pois vi: Minha lua esvaia.