Estamos em continentes diferentes?
No Rio não existe mais águas correntes?
Nossa ponte não mais se chama união?
Nossa paixão foi destruída pela razão?
Você não mais espreita na janela
Sinalizando para minha chegada
Quando deixava ela sem tramela
Preparando o cenário para ser amada
Você ditava a forma da gente amar,
Com tua pedra de toque para lapidar
Vivíamos um sonho interminável,
Acordando a cada explosão do néctar.
A minha solitude insiste em me contaminar.
Quero ver brilhar muitas jóias da tua mina.
Volta antes do rio descer pro mar...
Para me acordar com o cheiro de Petrolina