Hoje acordei para brigar com minha própria alma,
Na decepção do mundo concreto meus pensamentos,
Estava eu ali perdido com uma febre de 40º graus,
Cada instante que passava eu fica louco,
E me envolvia na sua carne
E via minha loucura nos seus olhos
Tu ali perdida sem saber como proceder
Aos poucos eu estava louco e nada sentia,
Seus olhos trêmulos e tristes,
Sabendo que em frações de segundos...
Em apenas frações eu poderia mudar minha vida inteira
Nada e ninguém poderiam me ajudar
Então me deparo com a morte,
Fria e sombria que estava na alcova da vida,
Esperando pela alma não pura.
Alguns segundos depois...
Estava eu ali sentado no poleiro das almas,
Na escuridão do mundo, no calor infernal...
E a única coisa que poderia sentir era o sabor da sua carne
Que aos poucos foi tomando conta do meu ser,
E em toda aquela escuridão eu via apenas seus olhos brilhando no infinito.
Ao passar dos dias eu ia me envolvendo com o lugar, com a dor...
Cada instante da minha morte passou a ser contada em frações de segundos.
Louco
Data de publicação:
Quinta-feira, 28 Setembro, 2006 - 05:19
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Comentários
NoBrE CiEnTiStA
Oie poeta!!Como vai?Nossa!!!!Que briga boa essa!..rs..Haa..poeta..que dor é essa????Isso foi uma morte de amor?Sabe...eu sempre brigo com a minha alma...mas essa tua briga foi um espetáculo..preciso aprender a lutar assim...adorei esse suadouro todo....Quase desidratei junto....Muito bom...poeta!Beijos nesse bela alma que apanha de vc as vezes..rs
Nobre Cyentista
Diante desse teu texto, a morte ser curvará e convidará a tua vida para tu ficar.
Valeu! Grande composição.
Um abraço fraterno