Um Lobo que escolhe uivar sozinho
tem que estar ciente que a noite é fria.
Um pássaro canta os prelúdios do viver.
E voa para o horizonte, tentando-o fazer.
Sonha acordado o poeta que vive uma cena.
Assim como vive na encenação a mascara irreal que encena.
Sem lógica a lógica está na limpa e branca pena.
Pena, penosa, penuda, macia, leve, inocente.
Fogo ardente, azul, vermelho, fogo da gente.
vermelho, amarelo, laranja. Cores quentes.
Céu, azul infinito, brilha ou é o anil?!
Do gosto desconhecido ao sonho inacabado,
o desejo proibido, o capitulo perdido,
a história que começa, na ponta da Pena.