Para todos aqueles que acreditam que na vida temos nossa alma gêmea.
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Dessa leva serei o último,
Mas com minha vida tu ficarás.
Sozinho a pouco estava quando
Naquela sala entrastes e com sua graça e timidez
Aquele amante de vestidos chamara.
Pensando bem, ainda há mais um.
Não sei porque ao certo quis que este fosse o último.
Talvez a agonia que passava fosse maior
Do que o sabor da paixão que degusto agora que
Por fim vim encontrar.
Mãe, eu sempre amei aquela moça.
Quando pareciam pisar no que ainda de valor enxergava em mim
Ela chegou e com o carinho dominou o que só tu tinhas meu,
O amor! Desculpe se agora divides com esta,
Mas fadados já estávamos quando ela em 21 me disse: “Oi!”.
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À minha alma gêmea,
Adriana.