Do que adiantaria este meu
Pobre corpo viajar e viajar por
Estrelas e não ter coragem de
apenas dizer que te amo, pequena
Menina? Mas sei que o teu tempo
É como o bater das asas de um
Singela e doce borboleta que
A planar sobre as velhas flores
Ver o seu tempo deixar em cada
Lindo botão de rosa e assim fazer
Do seu jardim vivo com a sua própria
Morte, mas saiba ela não tem pressa
E nem sequer medo de seu destino,
Pois tudo a seu tempo e assim te espero.