INTRIGA
Paulo Gondim
05/08/2011
Sei que me incluis nas tuas dores
No teu circo de horrores
Mas o fazes sem desculpas
Não fosse a tua maldade
Pois, há tempo foges da realidade
Somente procuras um lenitivo
Mesmo que encontres um motivo
Serei sempre eu o teu algoz
Pois assim pensas e me culpas
Do infortúnio que restou de nós
A receita é simples: A verdade.
Mas é muito grande tua vaidade
Que te deixas cega, impotente
Não vês um palmo a tua frente
No fundo de tua insanidade
Não sou eu quem te castiga
Pois nunca te causei intriga
Apesar do mal que me fizeste
Na verdade, vítima é o que sou
Da vil herança que de nós sobrou