$
$
$
Já não compartilhamos mais,
As alegrias das descobertas
Já não há mais nem alma,
Nem nada, nem mente aberta.
Então, para quê? Para que se ver?
Para morrer sem nada poder fazer
Sem, do amor, nada dizer?
Para um sorrir falso e triste
Sem querer, sem vir ou ir?
E viver ainda mais a angústia
De, fechada, não me deixar fluir?
Não. Não sei se quero ir.
Marilene Anacleto
03/01/01