Minha mente se transforma numa prisão
Nos primeiros segundos, ao despertar
Tento fugir, eis que chega a escuridão
Tua imagem insiste em comigo deitar
Quem sabe perdendo a memória, talvez
Liberto-me rápido, no ato, sem rodeios
Peço ajuda para uma tal de lucidez
“Nem sempre os fins justificam os meios”
Tirando o amigo chamado “solidão”
Restam-me tijolos, cruel conselheiro
As mesmas paredes que me dão proteção
Fazem de mim seu fiel prisioneiro
Fui castigado a um eterno tormento
Tua imagem presente, ao dormir e acordar
Condenado fui, antes do julgamento
Perpétua, presumo, minha pena será
Comentários
P/Clemilson
lindo seu poema...tocou-me. então, se tiver vontade, leia um poema meu "A Sentença", postado neste blogue em 25/01/2011.
Parabéns! você escreve bem.
xeroooo
Nailde Barreto.
Nailde Barreto
Obrigado.
É apenas um aglomerado de palavras ... só, só e somente só.
Vou ler o seu poema sim.
Abraços
Clemilson D. Resende Santana Filho
Clemilson D. Resende Santana Filho