A MARCHA DOS SOLDADINHOS VÍDEO POEMA E CONTO INFANTIL EM PROL DA NATUREZA

É assustador o que o homem faz a si mesmo. Os cuidados com a Terra deveriam ser redobrados à medida que a população cresce. Eu li esse livro"Uma verdade inconveniente", de Al Gore, que ganhei da Poemas e assisti também ao documentário. Sim, a conscientização vem da infância e o que vemos com as enchentes, com os deslizamentos, além de um governo que vira as costas às tragégias e finge tomar providências é um povo ignorante, que não foi educado para isso.

Lembra-se de uma carta de um cacique Sioux ao presidente dos Est. Unidos, da época,, que queria comprar-lhe as terras?Terminava assim:"...e o que acontecer à Mãe Terra,acontecerá também ao filho da Terra." Foi considerada a maior obra literária do séc.(mais ou menos 1850).

Leia esses meus poemas:

Tributo à Mãe-Terra

Impiedosamente devastam o seu verde,
inconsequentemente abortam de seu ventre
o fruto a germinar sementes
para dar vida a essa gente
que inconscientemente a destrói
buscando avidamente a ganância que corrói,
esburacando o mundo , a se suicidar...
e levar a morte a todo lugar.

E a Mãe-Terra a tudo assiste...
Vê sugarem de seu peito a seiva da vida,
desmatarem florestas, fincarem feridas,
secarem seus rios, chorarem seus céus,
emudecerem as aves, extinguirem animais,
vandalismo inconcebível às riquezas naturais,
masoquismo irreprimível à fauna e às essências florais.

Mas ela não desiste...Persiste.
Num esforço supremo faz verter as suas lágrimas
que correm para os rios a procura de seus mares,
sopra fuligens do tempo purificando os ares,
carrega em suas asas as aves entristecidas,
acaricia seus filhos numa prece emudecida,
espreme de seu peito a seiva que alimenta,
que ainda existe e que fomenta
a luz da esperança que tende a se apagar,
mas que de repente se acende e se inflama...
Terra-Mãe que derrama seu sangue e o esparrama
em cada botão prestes a desabrochar.

_ Carmen Lúcia_

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
22/09/2010

O planeta chora

O planeta chora
Lágrimas de aço
Que caem sobre os rios
Formando um ciclo plúmbeo, sarcástico,
De dor e de ácido,
Subindo para as nuvens de plástico,
Poluição, fumaça, desgraça...
Num vaivém que não passa.
A terra seca se racha,
O que beber nunca acha...
Cicio de cigarras...
Tempo quente, o sol abrasa...
Novas enchentes vêm de repente,
Corpos emergem, cidades imergem,
As camadas de ozônio sequer protegem.
O mar se revolta, sem volta...
E ondas cinzentas, pusilânimes,
Transformam-se em tsunamis...
El Niño (Jesus Menino) roga por preservação,
Mas a ambição, a autodestruição,
Mantém o seu ritmo, num sádico delírio,
Desequilíbrio letal, desequilíbrio mental...
E o planeta chora o triste abandono;
É a lei do retorno...
Almas enlatadas antecipam o final.

_Carmen Lúcia_

30/01/2007

Parabéns a você e Mirian por estarem engajadas nesse projeto de primeira necessidade e podem contar comigo no que me for possível, pois urge que nos demos as mãos para que, com as armas que tivermos, usá-las em nosso próprio benefício e no de todos.

Abraços e admiração,

Carmen Lúcia