E meus braços que já cansados dos abraços,
De todos os beijos que pude lhe dar
Minhas pernas e que já não mais suportam, este peso carregar.
Minha mente que finge e que já nem se lembra de tantas palavras de amor...
Do meu peito já cansado e não mais meu amor
Passos que de tantos atordoados
Cansados, de tantas vezes que lhe procurou.
E que sem encontra-lhe e perdi-me ainda mais
De mim mesma - em alguns laços traçados de dor
Novamente me pego a escrever
Em uma tão pouca e parecida, poesia do nosso viver.
E quando na verdade e meu corpo se cansa
De algumas velhas lembranças de quando pequena
...Quando tudo me vem a sufocar.
Na incomensurável procura de meu único e verdadeiro - motivo de amar
Como hei de prosseguir se tantos lamentos que teimam em insistir,
Em deixa-me a alma indecisa
Quando nas entrelinhas confesso a injúria dos meus tormentos de não mais ter
Minha amiga - mãe
O que já não mais tenho e persisto encontrar
Um amor puro e pleno em várias formas de ser
Entre rosas e espinhos e tudo que escrevo para refugiar-me da dor de uma solidão
Não que me pareça certo fingir um súbito cansaço de tudo que preciso sentir
Queria apenas descrever em uma única linha - a ti
Sei que muitas vezes sempre o melhor caminho é apenas seguir
Para viver...
Mas me perdoe e se hoje
Minha alma tende a fenecer por você