Sei que me escutas...
Sei que estás aí, desse lado...
Calado, demasiado calado.
Esse teu silêncio mata-me...
Como me mata a vontade de te ver.
Pergunto-me porque perdemos tempo
Em perguntar o que queremos...
Se o que queremos está dentro de nós.
Não sei como dizer-te que a minha voz te procura
Que em mim a emoção começa a florir,
ao nascer de cada estrela
Arrebatas os caminhos da minha solidão,
Abres as janelas dos meus sonhos...
Onde leio e releio
Poemas inventados,
Onde nada é cheio nem vazio
Porque em tudo te pressinto
Sem que em nada eu te possua...
E assim vou ficando,
Numa tentativa absurda
De fugir ao medo da saudade do teu gosto.
Diz-me...
Diz-me que me queres!
Fala!!!...
Fala que a minha boca sabe a mel...
O mesmo que deixas em meus lábios
No momento em que te esqueces a quem pertences...
E chegas quente para satisfazer todos os lugares do meu corpo.
Porque o teu desejo é o meu desejo...
Diz-me!!!
Data de publicação:
Sexta-feira, 7 Julho, 2006 - 09:34
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Comentários
-> Ana_Luar
Digo sim e sem problema: Voçê escreve muito bem! Passei em seu blog e adorei. Cada poema melhor que o outro, não desfazendo dos que ficavam para trás é claro. Voçê escreve com muita filosofia e isso muito me agrada! Um abraço!
TDM