A Morada da Palavra.
(Rodrigo Stenio – 13/04/2010)
Foram muitas noites sem dormir, sem sentir;
Sobram muitos dias sem te ver, sem te ter;
Os anos passam no tempo e eu quero sorrir;
As chuvas molham meu corpo e eu quero correr.
Eu não quero mais acordar tão distante...
Eu não quero mais desejar tão destoante...
Já não sei dizer o que é meu pensamento ou sua palavra!
Já não sei fazer o que é meu alento sem sua morada!
Foram muitas noites sem te ter, sem tem ver;
Sobram muitos dias sem sentir, sem dormir;
Os anos passam no vento e eu quero prosseguir;
As chuvas molham meu rosto e eu quero alvorecer.