Olhe pela janela e diga o que vê
Há um mistério sem nem ou por quê
Num infinito de coisas para anelar
Há um manto de dor pairando no ar
Nada é o que parece ser
Por mais que afirmemos conhecer
Numa infinidade de coisas para contemplar
Mil e um motivos achamos para chorar
Para alguns o céu é só de estrelas
Para outros, nuvens de incertezas
Na imensidão dos bosques uns vêêm rios
Outros não enxergam nada além de baldios
As coisas parecem revelar um sentido
Como um mistério há tempo escondido
Vivemos e morremos ao procurar
Mas continua escondido sem se revelar
Na conclusão que se chega de tudo isso
Não importa o que digam...eu insisto
Nunca esconder o que penso pra salvar as aparências
Pois tudo se resume em nada e simples reticências...