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Corro na noite
Afasto-me de tudo
Neste desespero que me persegue
Percorro as horas
Os dias que lentos me afasto
Da minha cama não me separo
O desespero que me chama
O choro que enfrento de frente
Sem perceber o porque
Sigo o meu rumo
Sem as espadas da tua insignificância
Mas por vezes
Finjo que te esqueço
Esqueço quem sou
Quem mereço ser e fico
Quieta sem sequer me virar
Com os segundos desabitados