Oiço incansavelmente a nossa música,
estendo as mãos para a lua e trago-te de volta a mim...
A nós.
Porque aí, percorremos ainda a mesma estrada ladrilhada,
o trilho que convidou nossos passos a outro lugar...
Só nosso.
Não choro, penso.
Conseguirei ainda acariciar-te da mesma forma
como se convocasse o teu corpo à presença da luz de um milhão de estrelas?
Deixo de correr,
reaprendo a caminhar.
É hora de levar o coração ao seu destino,
quero ainda segurar-te a mão e seguir o teu voo!
Repetir os gestos e beber a serenidade de um amor indestrutível.
É isso que temos,
nós.
A vida é que não sabe.