A estranha sensação
que vive no meu peito,
não é dor de coração
nem puro preconceito.
Não é doença para sarar
nem um louvar da comoção,
que me fará interpretar
toda esta emoção.
Vivo dias de culpar
a quem pertence esta alegria,
que há de se mostrar
mais dia menos dia,
o Conde da paixão,
o Rei da euforia,
o pobre em amor,
que eu contemplaria.