Teu sorriso fragmenta minha tristeza,
E a saudade que por ti sinto... Esqueço!
Quando me cubro de medo não pereço,
Eis a vida virtuosa que vive na natureza.
A púrpura rosa que exala a sua beleza,
Quando brota no desbotado desapreço,
Coração partido, se apraz em novo recomeço!
E quebra a insanidade da fria aspereza.
Com certeza a inescrutável silaba ouvirei,
E não mais fugirei da incansável vida,
Que a mim subtrai e modifica o que não sei.
Logo te sentirei na pressuposta partida,
E numa formosa dimensão eu te encontrarei,
No estio de uma dinastia viril e aderida.