Sobre a imensurável alameda da memória,
Os passos da voz prosseguem a sua inabalável jornada
Conforme não houvessem fugido da minha humilde enseada:
Eles agem como se convergissem
Sofregamente á foz dos meus escombros
Para acalentar-me a viscosidade do sonho.
Luto, afinal, para me libertar
Dos grilhões do transe. No
Entanto, a rijeza dos sortilégios
Que lhe afloram dos verbos e do basáltico corpo
Descerram-me a porta do perene gozo.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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