Ser este monstro que é humano
Arregala os olhos de dor
Escancara os dentes sorriso macabro
O seu próximo não vale nada
Que dizer da culpa que leva a prece
Se no peito pulsa fingida identidade
Levando a crer no perdão
Sai por ai na contramão.
Olho pra dentro e me vejo
Aí sim me dá medo
Desconheço os caminhos em labirinto
Escondido em qualquer esquina
Finjo ser estatua
No breu da noite sem lua
Espero astuto ser voce meu luto.
Jamaveira®