DESOLAÇÃO
Paulo Gondim
25/08/09
Relâmpago de fogo numa noite fria
Corta o céu num estrondo surdo
Num eco que se esvai e fica mudo
Num clarão intenso, imenso
Enche os bosques, as montanhas
Num tremor sinistro, esquisito
Que remove o íntimo das entranhas
E no furor da tempestade, o rasgo
Da pedra que rola do penhasco
Na corrente bruta, nefasta
De força incontida, sem medida
Que tudo à sua frente arrasta
No final das águas, o desprezo
De tudo o que foi vida e sucumbiu
À desmedida luta sem vitória
A desolação, visão inglória
Tudo virou lama, barro só
O orgulho debelou-se
E o homem volta ao pó
Comentários
De Izaura P/ PAULO GONDIM
UM BELO POEMA POETA PAULO!
É ASSIM QUE AS V EZES NOS SENTIMOS; DESOLADOS.
UMA BOA TARDE PARA VC.