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quem vai sem medo refaz o tempo
quem teme o tempo perde o sorriso
o mesmo peito teme a saudade
porque não entende nossa jornada
não foi de instante nossos olhares
nem nossos mares são lágrimas
meço os sentidos na madrugada
provo mentiras imaginadas
as novas cores visualizadas
compõem paisagens desensolaradas
mas resiste ao breu e ruas fechadas
sem telefonar ou ajoelhar
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