quimeras alagaram meu peito
cioso de refúgios mansos
na vastidão oceânica da vontade
feita de marés ociosas
que se demoram na alma
atada a estultos desencantos
trajada de silêncios
depus descerrada
minha caixa de Pandora
e meus passos soaram
a vórtices serenados
por auras de assombro
só tarde demais
entrevi minha ânfora
vagando nas asas cavas
dessa doce inocência
enlodada de um ímpeto
franzino que esvaeceu
desatei a tua mão
perdi -me de ti
Alexxa