Nesta névoa me debruço
Para saber quem sou
Mas no luar mágico
Do que não sou
Embalo-me na tarde
Do meu ser
Em espectros
No rugente vento sereno
Onde anda a noite misteriosa
De vozes sombrias
Sendo o que sou
Do que não sou
Na procura de alguma sorte
De ser quem no fundo sou...
Paulo Martins