Realizo caminhos
pequenos mas distantes;
que em pequenas asas esvoaçantes
feitas de borboleta,
descortinam mundos distantes
com a ponta da minha caneta.
São obras distintas
de que sou o autor;
onde do começo e do fim
eu sou rei e senhor.
No rascunho sem nexo
tudo ganha um novo sabor;
deixa o mundo perplexo
de ter tanto amargor.
Porque com o poder e a magia
do meu lápiz de carvão,
em cada passo que me guia
eu vivo uma nova ilusão
que me alumia
e difunde no espaço da imensidão.
Lídia de Sousa 07-04-06