Pelos amores deleitosos
Meus olhos enamorados entreguei
O peito quebrantado e convulso
Contigo se unia nos tempos que te amei
Senti tanto desgosto
quando por ti entregava a vida
E no seu trovar amava as outras
E eu que de amor por ti me consumia
Nesse meu fenecer tenebroso
Caem por terras as lágrimas puras
Não vivo mais essas doces ilusões
Que mantém tão falsa candura
Não digo que não mais te amo
Se meu peito febril queimava em delírio
Converto ese amor em ódio, e viverá
Comigo padecendo esse martírio!