PURO SILÊNCIO
Paulo Gondim
22/02/2009
No exílio da alma a que me impus
Lembro de você, como lenitivo para minha dor
O teto fosco e a luz pálida me acompanham
O que me faz ainda mais só
Os dias são longos, as noites infindas
Sem o carinho do seu beijo
E vejo fugir todo o desejo
Como se não houvesse vida
Só a árvore, fora da janela, se mexe.
Dentro do quarto, tudo é imóvel
Somente seu vulto me vem à mente
Na confusão de meus pensamentos
E assim são meus dias. Puro silêncio.
Que certamente será quebrado
Quando a porta se abrir, o sol surgir
E com ele, seu abraço terno
Seu beijo quente, seu sorriso doce
Que me fazem feliz
Comentários
P/Paulo Gondim, de Joaninha
Ah! este silêncio...
em que não há palavras
e as imagens surgem na memória
que parece teimar em ficar escondida
para o resto da estória...
Com carinho,
Joaninhavoa
23/02/2009
Joaninhavoa
É necessário...
Este silêncio ás vezes nos é necessário,
É o tempo de refletirmos sobre a pessoa amada,
Se realmente vale a pena o sofrer
E a espera por quem se ama.
Meu voto e admiração!
Chácara Sales
Daniel Sales Rodrigues