Na minha cidade
Na minha cidade é assim, todos são mui hospitaleiros;
Tem carinho e muita atenção aos visitantes,
tanto nacionais ou estrangeiros;
Manhãs tímidas que nos convidam a permanecer
enroladinho um pouco mais,
E os cantos dos pássaros em nossas árvores como corais;
Tem à tarde exuberante, acompanhada de um sol encantador;
Tem mulheres bonitas, morenas, ruivas, loiras...,
e até aquelas que nos causam muitas vezes algum temor.
Minha irmã disse que os homens, são cavalheiros,
educados, atenciosos, carinhosos,
São divinos, com os deuses do Olimpio, segundo ela muito gostosos;
Nossas ruas são serenas, sombreadas pelos galhos de nossas mangueiras;
Tem gente que sobe nos mesmo e começa a brincadeira;
Nossos rios, também são ruas, utilizadas pelos nossos conterrâneos, e adornadas, pela flora e fauna que buscam o doce sereno do amanhecer.
Minha cidade parece um sonho, e os que chegam aqui parece que desfalecem de tanto encanto e prazer;
Na minha cidade é assim,
a chuva sempre vem fazer a festa de nossas crianças;
Os encontros dos apaixonados são sempre marcados antes ou depois dela;
E as mangas (frutos de nossas mangueiras) são sempre boas companhias quando pulam diante da gente, corre, corre, pega ela.
É verdade, as frutas daqui são divinas!!!, simplesmente demais,
Bacuri, cupuaçu, o açaí, taperebá, que água na boca já me dá
Nas tardes de pôr-do-sol, ou na boca da noite tão gostoso é um tacacá, com tucupi meu amor disse pra mim;
Nossa farinha de verdade, não se pode jamais esquecer,
dàgua, de tapioca ou de coco com açaí quero comer;
Bem se quiseres saber mais, então vem, venha agora!,vem correndo sem demora, conhecer minha Belém do Pará,
A cidade das mangueiras e da nossa eterna e encantadora baia do Guajará.
Jonas Melo