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Há um grande engano
Na origem da poesia
E quem a escreve
Uma gigantesca distância
Separa as energias
Flui do instante zero
A fera selvagem
Onde poucos tem audacia
De desvendar na íntegra
A forma de chegada
É onde entra em cena
O "gênio" de todos
Que na verdade não passa
De um tolo das letras
Uma Maria vai com as outras
Demênte na criatividade
Sanguessuga das circunstâncias
Palhaço sem circo...
He, beber é realmente perigoso.
Manoel Freitas de Oliveira